quarta-feira, 7 de maio de 2008

Financiamento do espaço e suas limitações



Com o financiamento da biblioteca a cabo do Ministério da Cultura e da autarquia do Seixal, coube aos responsáveis as opções no espaço ao nível do material e da estrutura seleccionados. Existiu, por exemplo, a possibilidade de adquirir materiais, como cadeiras e mesas, de permanência, confortáveis, provavelmente mais dispendiosas, mas que permanecem desde a inauguração do espaço.

As lacunas mais visíveis quanto ao equipamento prendem-se com a acessibilidade. Não existe grandemente uma política para pessoas com mobilidade reduzida, confessa a orientadora da visita. Há a possibilidade de utilizarem o elevador de serviço, mas esta é apenas uma solução alternativa utilizada para colmatar a falha existente. Quanto ao plano de emergência “deixa muito a desejar”. Há um objectivo para de futuro alterar as lacunas, mas estas prendem-se com o facto de não haver ainda uma obrigatoriedade quanto à sua legislação.
Num espaço por onde passam muitas pessoas por dia, é necessário considerar todos estes pormenores. Por um lado, pensar no material percebendo o seu uso constante, a necessidade de trazer conforto aos utilizadores, a preocupação de, tal como acontece ao nível do conteúdo, também no que toca ao espaço em si, as pessoas não se sintam deslocadas ou esquecidas.

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